Chamada de artigos 2023

Cadernos Franco-latino-americanos de Estudos da Deficiência
Cahiers franco-latinoaméricains d’études sur le handicap
Cuadernos Franco-Latinoamericanos de Estudios de la Discapacidad

Temos o prazer de anunciar a criação dos Cadernos Franco-Latino-Americanos de Estudos da Deficiência. Esta nova revista internacional é resultado da rede franco-latino-americana de pesquisas sobre deficiência que foi criada em 2014 e já organizou 4 congressos franco-latino-americanos sobre deficiência no período de 2014 a 2021. Esta revista internacional de ciências humanas e sociais sobre deficiencia visa promover a pesquisa neste campo nos países latino-americanos e de língua francesa. A publicação é aberta quanto às metodologias em ciências humanas e sociais empregadas e disciplinas universitárias. Ela promove todas as perspectivas críticas sobre a deficiência. Da mesma forma, a revista aceita perspectivas comparativas, transnacionais ou globais, bem como todas as abordagens críticas de pesquisa que busquem evidenciar a diversidade de experiências de vida das pessoas com deficiência.

A grande originalidade desta revista reside no fato de que os artigos serão publicados em três idiomas (espanhol, português e francês). Cada artigo será publicado em pelo menos dois idiomas e, se possível, em todos os três idiomas. Isso facilitará as trocas entre essas comunidades de pesquisa e os ativismos políticos.

A publicação será em formato digital e de livre acesso (open access), e publicará um número cada ano. A revista conta com o apoio do grupo editorial Grand Ouest, coordenado pela Maison des sciences de l'homme en Bretagne, França. Também está prevista a sua indexação nas principais bases de dados latino-americanas e francófonas (Latindex, Redalyc, etc.).

A revista será composta por seis seções: 1) “Perspectivas comparativas e transnacionais”; 2) “Pesquisas empíricas”; 3) “Síntese e estado da arte”; 4) “Debates”;5)“Experiências de práticas profissionais e desde os ativismos: perspectivas críticas”; e 6) “Notas de leitura”.

Serão publicados artigos originais, cujos resultados ainda não tenham sido publicados em nenhum outro lugar.

Para a publicação do número de lançamento dos Cadernos (nos fins de 2023), convidamos pesquisadoras e pesquisadores que atuam nos países lusófonos, hispanófonos e francófonos a submeterem artigos que tratem dos seguintes temas, sem serem excludentes entre si:

- Movimentos sociais de pessoas com deficiência;

- Educação e trajetórias escolares;

- Trabalho e trajetórias profissionais;

- Direitos humanos e deficiência;

- Construção e reivindicação da cidadania;

- Perspectivas críticas sobre a reabilitação;

- Vida cotidiana e participação social;

- Discriminações, exclusão social e capacitismo;

- Deficiência e interseccionalidades (gênero, raça, etnia, geração, classe, religião, etc.);

- Problemáticas geopolíticas (neoliberalismo, guerra civil, colonialismo, etc.)

- Estudos queer e crip;

- Diversidade de percepções da deficiência em diferentes populações (populações indígenas e outras populações racializadas, LGBTI+, etc.) ou contextos locais;

- Desigualdades sociais, pobreza e mendicidade;

- Debates sobre institucionalização e desinstitucionalização;

- Representações artísticas e midiáticas de pessoas com deficiência;

- Memórias coletivas e individuais.

Os artigos deverão ser enviados para o endereço cfladiscapacidad@gmail.com até a data de 30 de dezembro de 2022. Cada artigo submetido será avaliado por pares anônimos (pelo menos dois), entre os quais haverá pelo menos um especialista externo fora do corpo editorial. O Comitê Editorial selecionará os melhores trabalhos (no máximo 8), que darão continuidade ao processo editorial (aceitação com pequenas ou grandes correções, idas e voltas com o Comité Editorial, etc.). Os artigos finalmente aceitos pelo Comitê Editorial (no máximo até 30 de setembro de 2023) serão traduzidos para as outras línguas.

Instruções para as autoras e autores

Trabalhos originais e inéditos em francês, espanhol e português são publicados gratuitamente, sem taxas de publicação ou de submissão.

Os artigos originais devem fornecer detalhes sobre o método de pesquisa adotado, as ferramentas utilizadas (entrevistas, observações de campo, questionários, arquivos, análise de dados secundários, etc.). Além disso, os artigos devem incluir não apenas os resultados da pesquisa, mas também sua discussão à luz do estado da arte na literatura científica.

Caso o seu artigo seja aceito, o mesmo será traduzido para outras línguas. Por isso, as autoras e autores devem tomar algumas precauções ao escrevê-lo: evitar frases longas (as orações devem ser concisas e terem menos de 4 linhas), e sempre que possível, é importante não utilizar palavras ambíguas ou termos polissêmicos.

A extensão dos artigos publicados nas primeiras quatro seções (“Perspectivas comparativas e transnacionais”; “Nova pesquisa empírica”; “Síntese e estado da arte”; e “Debates”) será de 50.000 a 90.000 caracteres (incluindo notas de rodapé, tabelas e bibliografia). A extensão da seção “Experiências de práticas profissionais e desde os ativismos: perspectivas críticas” será de 20.000 a 40.000 caracteres. A extensão das notas de leitura será de até 8.000 caracteres.

Apresentação geral dos manuscritos

Os manuscritos deverão estar em formato DocX do Word ou compatível a ele e em tamanho de página A4 (21 cm X 29,7 cm), com formato de texto justificado. Devem ser escritas em letra arial tamanho 11 com espaçamento de linha 1,5.

Dois documentos devem ser apresentados: o primeiro deve conter a página de capa; o segundo documento deve conter o manuscrito apenas com o título e o texto do artigo, isto é, sem citar a autoria.

Observações importantes:

  1. No primeiro documento, a página de capa deverá conter:

  • Título em espanhol, português e francês (centrado e em negrito).

  • Nome completo do autor, da autora, dos autores ou das autoras (em negrito, alinhado à direita), com afiliação institucional por extenso do seu centro, instituto, faculdade ou departamento, seguido do nomeda universidade ou outra instituição com a qualse vincula e a agência pública ou privadade financiamento à pesquisa (se aplicável), a cidade e país. E finalizar colocando o endereço de e-mail de cada autor ou autora.

  • Resumo em espanhol, português e francês em um máximo de 200 palavras paracada língua.

  • Lista de três a seis palavras-chave em espanhol, francês e português, todas em minúsculas e separadas por vírgulas.

  • Breve resumo da carreira do autor, da autora, dos autores oudas autoras em não mais de dez linhas: nome completo, endereço de e-mail, títulos acadêmicos, afiliação institucional, linhas de pesquisa e cargos atuais.

  1. No segundo documento o manuscrito não deve conter nenhuma menção ao autor, autora ou autores e autoras. O texto deve ser hierárquico, com títulos e subtítulos.O título deve ser escrito em caráter 16 e centralizado.

Os Cadernos Franco-latino-americanos de Estudos da Deficiência seguem os padrões bibliográficos da Associação Americana de Psicologia (APA, 7ª Edição) (http://www.apa.org/). As notas de rodapé devem fornecer informações adicionais ou explicar um conceito, mas não devem incluir citações bibliográficas. Uma lista de referências bibliográficas (não numeradas) deve ser incluída no final do texto em ordem alfabética. Os sobrenomes e iniciais dos nomes de todos os autores devem ser incluídos. Se houver mais de uma referência do mesmo autor no mesmo ano, siga o ano com as letras a, b, c, d e assim por diante.

No caso de usar figuras (tabelas, gráficos, ilustrações, fotografias, etc.), é responsabilidade do autor ou da autora do artigo garantir que ele tenha os direitos de reproduzir a imagem. As figuras devem ser fornecidas no formato PNG ou JPG, e devem ter pelo menos 480 pixels de largura. Se os autores e autoras incorporam gráficos ou imagens, elas devem ser descritas.

Na mensagem de submissão do manuscrito à revista, os autores e autoras devem certificar por escrito que o trabalho é original e não foi publicado ou submetido simultaneamente a outras revistas.

Editor-Chefe
Gildas Brégain (CNRS, Ecole des Hautes Etudes en Santé Publique, França)

Coeditoras
Carolina Ferrante (Universidad de Buenos Aires, Argentina)
Maria Fernanda Arentsen (Université de Saint Boniface, Canadá)
Anahí Guedes de Mello (Anis - Instituto de Bioética, Brasil)

Comitê Editorial

  • Andrea Benvenuto (École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, França).

  • Pieter Verstraete (Univ. Catholique de Louvain, Bélgica).

  • Mona Paré (Université d’Ottawa, Canadá)

  • Sergio Avalos (Université de Paris X, França)

  • Normand Boucher (Université Laval, Canadá)

  • Eve Gardien (Université de Rennes 2, França)

  • Stéphane Zygart (Université de Lille, França)

  • Godefroy Lansade (Université Paul-Valéry, Montpellier, França)

  • María Noel Míguez Passada (Universidad de la Republica, Uruguai)

  • Sandra Katz (Universidad Nacional de La Plata, Argentina)

  • Alexander Yarza (Universidad de Antioquia, Colômbia)

  • Melania Moscoso (Instituto de Filosofia, CSIC, Espanha)

  • Christian Giorgio Jullian Montañez (UNAM, México)

  • Brenda Araceli Bustos Garcia (Universidad Autonoma de Nuevo León, México)

  • Maria Alfonsina Angelino (Universidad Nacional de Entre Ríos, Argentina) 

  • Pamela Gutierrez Monclus (Universidad de Chile, Chile)

  • Aleida Fernández Moreno (Universidad Nacional de Colombia, Colômbia)

  • Blanca Estela Zardel Jacobo (Universidad Nacional Autónoma de México, México)

  • Marivete Gesser (UFSC, Brasil)

  • Valéria Aydos (Unipampa, Brasil)

  • Marcia Moraes (UFF, Brasil)

  • Maura Corcini Lopes (UNISINOS, Brasil)

  • Helena Fietz (Rice University, EUA)

  • Marco Gavério (Universidade Federal de São Carlos, Brasil)

  • Éverton Luís Pereira (Universidade de Brasília, Brasil)

Comitê científico

  • Patrick Fougeyrollas (Université Laval, Québec)

  • Claude Martin (CNRS, Ecole des Hautes Etudes en Santé Publique, France)

  • Patricia Claudia Brogna (Universidad Nacional Autónoma de México, México)

  • Liliana Inès Pantano (Universidad Catolica Argentina, Buenos Aires)

  • Isabelle Ville (Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, France)

  • Debora Diniz (Universidad Nacional de Brasilia, Brasil)

Droits d'auteur

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